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Por esses tempos, andei por caçar a noite, para abrigar a inspiração que trago em meu peito. No vazio do silencio dou vida a um sonhado mundo instantâneo, repleto de flores, cores, perfumes e primavera. Lugar esse, onde me encontro e me perco, embelezado por entre o caminho que escolhi trilhar, lado a lado com o Amor, numa sintonia incessante, acompanhando os passos da tão amada felicidade, respirando iludibriantemente o ar puro da insensatez.
Ao passo de tal instante, vejo as nuvens carregadas que se aproximam, encobrindo o sol que se dispôs em trazer luz ao meu sorriso, e o mais gélido dos ventos, arrancando arrepios da alma, me enlaçando com o mais indesejado dos abraços…
Então é hora de respirar fundo, abrir os olhos e retornar à escuridão de um teto negro, coberto pela longa madrugada, que por mais uma vez desistiu de permanecer como testemunha de um singelo devaneio, dando lugar a raios dourados que de um jeito tímido, começam a brotar pelas frestas da janela, sinalizando que chegou o momento de repousar mais uma vez de um ardiloso ensaio que por fim haverá sempre de ser a razão utópica de minha momentânea e prazerosa existência.
3 comentários:
Pude imaginar um momento de reflexão livre, pura, nua e verdadeira. Como é bom ter um instante no qual a consciência de que existimos se apura, não é?
É quando nossas paalvras fluem, nesses momentos em que somos só nós mesmos, quando paramos pra refletir. Adoro esses momentos só meus, em que posso me ouvir. Essas palavras, essa inspiração.. muitas vezes intimistas, insensatos. Mas tão essenciais pra nossa construção.
putz, sem comentário muito lindo, muito mesmo !
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