Enquanto Estive Com Você, Vida Me Ensinou Que:

- O Amor não é algo tão firme o quanto desejamos que ele seja, ele deve ser um sentimento intenso, mas nunca forte a ponto de nos controlar

- Planos devem ser arquitetados e compartilhados com as pessoas certas

- Quando solto um “EU TE AMO”, recebo um “EU TAMBÉM”, e neste momento o Amor parece ir e não retorna acompanhado

- Poesias também servem para que eu me liberte de um amor mal-resolvido

- Que assim como um raio pode cair em um lugar duas vezes, eu também posso ser abandonado por uma segunda vez

- Falar de futuro não sigfica fechar contrato com a felicidade

- O medo de perder não pode ser maior que o anseio em ser feliz

- Chega um momento, em que devo cansar de ser marionete das circunstâncias, e o destino, ele que se curve diante de mim

- VIVER E AMAR, SEM ME APEGAR, é a filosofia mais sensata que meu louco coração deve prezar

- ” O tempo faz tudo valer a pena, e nenhum erro é desperdício”.

O puro ar da insensatez

Por esses tempos, andei por caçar a noite, para abrigar a inspiração que trago em meu peito. No vazio do silencio dou vida a um sonhado mundo instantâneo, repleto de flores, cores, perfumes e primavera. Lugar esse, onde me encontro e me perco, embelezado por entre o caminho que escolhi trilhar, lado a lado com o Amor, numa sintonia incessante, acompanhando os passos da tão amada felicidade, respirando iludibriantemente o ar puro da insensatez.

Ao passo de tal instante, vejo as nuvens carregadas que se aproximam, encobrindo o sol que se dispôs em trazer luz ao meu sorriso, e o mais gélido dos ventos, arrancando arrepios da alma, me enlaçando com o mais indesejado dos abraços…

Então é hora de respirar fundo, abrir os olhos e retornar à escuridão de um teto negro, coberto pela longa madrugada, que por mais uma vez desistiu de permanecer como testemunha de um singelo devaneio, dando lugar a raios dourados que de um jeito tímido, começam a brotar pelas frestas da janela, sinalizando que chegou o momento de repousar mais uma vez de um ardiloso ensaio que por fim haverá sempre de ser a razão utópica de minha momentânea e prazerosa existência.